O recorde anterior no número de frangos prontos para o abate
registrado entre maio e junho teve curta duração, apenas cinco meses. Pois
entre outubro e novembro (1ª quinzena, aproximadamente) ocorreu novo recorde.
Sem considerar a mortalidade natural, um volume diário de cerca de 21,120
milhões de cabeças, menos de meio por cento acima do recorde anterior, mas 14%
a mais que um ano atrás, no mesmo período. Interessante notar que esse momento
de maior oferta de frangos prontos para o abate coincidiu com o menor preço do
ano (1ª quinzena de novembro), os resultados então registrados contrastando com
os de abril, quando a menor oferta do ano proporcionou os melhores preços de
2025 (neste caso foram desconsiderados os baixos preços registrados entre junho
e setembro, ocasionados não por uma maior produção, mas pelo aumento na oferta
interna em decorrência da queda nas exportações como efeito do caso de IAAP na
avicultura comercial). Aparentemente, a oferta da 2ª quinzena de novembro
permanece nos mesmos níveis, pois – ao contrário de anos anteriores, quando a
chegada da primeira parcela do 13º salário movimentava o mercado – a cotação do
frango abatido permanece em estabilidade, sem apresentar maiores variações há
cinco semanas, ou seja, desde a última semana de outubro passado.