VI Simpósio Brasil Sul de Suinocultura debate o controle das enfermidades respiratórias

Holus Comunicação

Otimistas com a abertura do mercado japonês para a carne suína de SC, profissionais das agroindústria e cooperativas do Sul e Sudeste reúnem-se no VI Simpósio Brasil Sul de Suinocultura, que ocorre de 13 a 15 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nes, em Chapecó. São esperados mais de um mil participantes vindos de todo o Brasil e países do Mercosul.
Durante os dois dias, especialistas e técnicos do setor vão debater os principais desafios e perspectivas da suinocultura brasileira. Abertura de novos mercados, qualidade da carne suína, controle de resíduos veterinários e outros contaminantes na carne, controle e erradicação de doenças, bem-estar animal e mão- de- obra nas granjas estão entre os temas. Realizado no "coração da produção" pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas, a sexta edição do evento traz palestrantes nacionais e internacionais com a missão de discutir as tendências e prevenir gargalos, antecipando temas e tecnologias relacionadas a produção de suínos.
Uma das enfermidades que provoca grandes prejuízos à suinocultura em todo o mundo será abordada pelo especialista em patologia Dr. Miquel Collell. Na palestra "Mycoplasma hyopneumoniae: elemento chave no controle das enfermidades respiratórias", Miquel vai apresentar os principais aspectos da enfermidade e os seus efeitos negativos em diversas variáveis zootécnicas.
"A doença destrói o sistema de proteção microciliar que existe nos pulmões, o que acaba abrindo a porta para que outras enfermidades possam trabalhar em silêncio. O controle da doença passa a considerar diferentes fatores ambientais, como clima , já que as variações de temperatura têm um importante para o desenvolvimento de pneumonia, o stress, ambiental social, nutrição e imunidade, considerado o mais importante" afirma o patologista Dr. Miquel Collell.
O presidente da Comissão Científica, o médico veterinário Rodrigo Toledo alerta para necessidade de discutir pontos fundamentais para atender os novos mercados. "Precisamos estar ainda mais preparados agora que vamos acessar mercados exigentes como Japão e novas restrições vindas de mercados importantes como Rússia e Ucrânia" destaca Toledo.
A inscrição antecipada, feita no site evita filas e garante a participação, já as que as vagas são limitadas. As inscrições antecipadas custam R$290,00 para profissionais e R$200,00 para estudantes. Na hora as inscrições passam para R$370,00 para profissionais e R$260,00 para estudantes. As inscrições on-line podem ser feitas no site www.nucleovet.com.br.

Outros temas em debate

Uma das apostas do SBSS será a palestra "Perspectivas mundiais para a carne suína brasileira: Mitos e Fatos" com Rui Vargas, presidente da ABIPECS. Vargas abordará sobre os reflexos no país com a abertura de novos mercados como o Japão, que passará a comprar carne produzida em Santa Catarina. Maior importador mundial do produto, o Japão compra cerca de um 1,2 milhão de toneladas por ano. Atualmente, Santa Catarina é o único estado brasileiro que pode vender carne suína ao país japonês, pois é o único livre de febre aftosa sem vacinação.
A "Qualidade da carne suína e fatores que a influenciam" será apresentada pela palestrante - Prof.ª Dra. Ana Maria Bridi. Para a especialista, as etapas da cadeia produtiva devem ser normatizadas e certificadas para garantir a padronização do produto e satisfazer os novos conceitos de qualidade que foram incorporados recentemente, como a segurança alimentar e o respeito dos sistemas de produção ao bem-estar do homem, dos animais e pelo ambiente.
Entre os temas técnicos, destaque para "Disenteria Suína: Situação brasileira", "Disenteria suína controle e erradicação", "Pontos críticos em fábricas de ração para controle de resíduos e contaminantes", "Análises de resíduos veterinários e contaminantes em carnes" e "Atualizando o Manejo Nutricional de Matrizes Suínas Hiperprolíficas".
Mais informações no site WWW.nucleovet.com.br



Data da Notícia: 27/06/2013
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