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Há exatamente um ano, em outubro de 2014, quando as exportações brasileiras de ovos férteis praticamente dobraram em relação ao mesmo mês do ano anterior, atingindo o maior volume em quase três anos, criou-se grande expectativa entre os exportadores do produto. A perspectiva, então, era a de – no ano seguinte, 2015 – superar-se o recorde mantido desde 2010, quando foram exportadas mais de 200 milhões de unidades de ovos férteis.
Mas, como se observa, 2015 vai terminando e o resultado obtido é uma completa frustração, pois o acumulado em nove meses não vai muito além da metade do total exportado cinco anos atrás.
Nos últimos quatro meses (junho a setembro) os embarques mensais corresponderam, na média, a aproximadamente dois terços do que foi exportado no mesmo período de 2014. E isto somado aos recuos dos três meses anteriores (somente em janeiro e fevereiro houve incremento em relação ao ano anterior) faz com que os embarques dos nove primeiros meses de 2015 sejam quase 15% menores, resumindo-se a menos de 108 milhões de unidades.
Mantida a média atual no trimestre final do ano, o total do corrente exercício ficará próximo dos 145 milhões de unidades, recuando pouco mais de 15% em relação a 2014. Mas, considerados os resultados do último quadrimestre, esse recuo pode ser ainda maior, aproximando-se dos 20%.
Até aqui, o total embarcado em 12 meses – influenciado, ainda, pelos bons embarques do final de 2014 – ultrapassa ligeiramente os 150 milhões de unidades, registrando recuo inferior a 3%.