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Em visível recuperação desde o final do ano passado, as exportações brasileiras de ovos férteis destinados à produção de pintos de corte seguem crescentes.
Em março passado foram exportadas 15,233 milhões de unidades do produto, o maior volume em mais de dois anos. Comparativamente ao mês anterior isso significou incremento de 34%, enquanto em relação ao mesmo mês do ano passado o índice de expansão superou a casa dos 70%.
Como resultado, o volume exportado no primeiro trimestre, da ordem de 38,737 milhões de unidades, aumentou perto de 36%, sugerindo – para os 12 meses do ano – embarques totais da ordem de 155 milhões de unidades, quase 50% a mais que o registrado em 2013.
Por ora, o volume acumulado em um espaço de 12 meses permanece negativo, apresentando redução de quase 4%. Mas este índice será revertido já em abril corrente, mesmo que seja exportado pouco mais de um terço do total registrado em março.
Mas a tendência natural é a de um volume ainda maior que o do mês passado, pois novos mercados vêm sendo abertos. No momento o produto atinge, além de mercados tradicionais na América do Sul e na África, também a América do Norte (México), Europa e Oriente Médio.
Ressalte-se que, ao aumento de volume, observa-se concomitante valorização do produto, o que denota escassez de ovos férteis no mercado internacional.