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As exportações de carne suína brasileira, incluido todos os produtos (in natura e processados) tiveram uma queda de 0,7% em outubro, na comparação com o mesmo período do ano passado, a 51,5 mil toneladas, segundo informações da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgadas na quinta-feira (12).
Em receita, as vendas externas em outubro somaram US$ 117,1 milhões, queda de 41,4% na comparação anual.
Apesar da desaceleração, no ano, as exportações do produto ainda sobem 5,3%, totalizando 444,9 mil toneladas embarcadas nos dez primeiros meses de 2015. A receita anual acumulada é de US$ 1,065 bilhão, queda de 21% em relação ao obtido entre janeiro e outubro do ano passado.
“Com o mercado internacional pressionado pela crise política no Leste Europeu e os problemas sanitários pelo mundo, os preços praticados em 2014 nos permitiram alcançar receita recorde no ano passado”, explicou o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.
“Neste ano, com o ajustamento do fluxo internacional e a estabilização do mercado, verificamos a retomada dos níveis normais de preços, o que justifica a queda da receita obtida com as exportações”, acrescentou.
A Rússia, principal importadora de carne suína do Brasil, reduziu as compras em 10% em outubro, para 21,4 mil toneladas. Já Hong Kong, segundo principal destino da carne suína brasileira, aumentou as compras em 13% em outubro, para 11,5 mil toneladas.
Outro destaque de outubro foi a Venezuela, que foi o terceiro maior mercado importador de carne suína do Brasil, com 4,5 mil toneladas, 113% a mais que o ano anterior.