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No primeiro dos gráficos abaixo, a evolução diária dos embarques de carne de frango in natura é apresentada sob o ângulo semanal. Como é fácil constatar, o resultado das duas primeiras semanas de julho já supera, ainda que por pequena margem, o que foi registrado no mês anterior. Aliás, julho mostra, até aqui, o melhor desempenho de 2015.
Já o segundo gráfico mostra as exportações acumuladas em cada semana do mês (eventualmente, em mais de uma semana, pois a SECEX/MDIC costuma agregar a outra as semanas mais curtas), além do total mensal de carne de frango in natura.
E o que se observa aqui é que, por ora, julho registra, por exemplo, embarques muito similares aos de maio, mas ainda inferiores aos de junho. O detalhe, neste caso, é que o resultado das duas primeiras semanas de junho foi alcançado em nove dias úteis, enquanto o de julho corrente abrange oito dias.
Ou seja, proporcionalmente e consideradas apenas essas duas semanas, julho já proporciona resultado superior ao do mês anterior, quando as exportações brasileiras de carne de frango alcançaram novo recorde.
Mas não só por isso o recorde recentíssimo tende a ser novamente superado. É que o resultado excepcional de junho foi alcançado em 21 dias úteis. E julho corrente tem 23 dias úteis, quase 10% a mais.
Isto significa que, mantida a média do mês passado – pouco mais de 17,6 mil toneladas diárias – o volume final de julho irá além das 400 mil toneladas, superando (também em quase 10%) o recorde de junho. Mas a média dos oito primeiros dias de julho apresenta resultado ainda superior – perto de 18,7 mil toneladas diárias. E isto conduz a um volume mensal próximo das 430 mil toneladas.
Como já ocorreu da primeira para a segunda semana de julho, o resultado das exportações tende a uma diluição à medida que o mês avança. Mas, sem dúvida, as exportações brasileiras de carne de frango se encontram a caminho de novo e sucessivo recorde.