SUÍNOS: Menor demanda pressiona carne em até 16% no mês

Cepea/Esalq

As demandas interna e externa por carne suína ainda enfraquecidas seguem derrubando os preços da proteína. No Brasil, o período é tipicamente desfavorável para as vendas, de modo geral. A população tem que arcar com despesas e contas específicas desta época do ano, e as férias escolares reforçam a retração da demanda. Além disso, o forte calor influencia particularmente o menor consumo da carne suína, que é ainda é considerada "pesada" por muitos, apesar desse cenário estar diminuindo ao longo dos anos.

Entre 22 e 29 de janeiro, o preço da carcaça comum suína caiu 7,1% no atacado da Grande São Paulo, com a média passando para R$ 5,59/kg nessa quinta-feira, 29. Para a carcaça especial, a queda foi de 5,2% no período, a R$ 5,89/kg na quinta. Na parcial do mês (até o dia 29), as variações são negativas em 15,7% e 16,6%, respectivamente.

Para o suíno vivo, o Indicador CEPEA/ESALQ de São Paulo caiu expressivos 13,4% entre 22 e 29 de janeiro, fechando a R$ 3,62/kg nessa quinta-feira. Em Minas Gerais, a baixa também foi significativa, de 9,7% em igual comparativo, com a média passando para R$ 3,99/kg na quinta. No Paraná e no Rio Grande do Sul, os Indicadores fecharam a R$ 3,33/kg e a R$ 3,44/kg, respectivamente, baixas de 8,8% e 6,8%, em sete dias. Em Santa Catarina, a média dessa quarta, de R$ 3,60/kg, ficou 1,9% inferior à da quarta anterior.