Publicação Exclusiva AI/SI
Depois de nove semanas de preços enfraquecidos, o Indicador do suíno vivo CEPEA/ESALQ de São Paulo também passou a reagir, acompanhando os demais estados da pesquisa do Cepea. Vale ressaltar que, em algumas praças do estado, os valores já vinham reagindo nas últimas semanas, mas só agora a média agregada ficou no positivo.
Segundo colaboradores do Cepea, a maior procura por animais para reposição justifica os recentes aumentos de preços em São Paulo. Até então, a oferta local vinha sendo suficiente para suprir a demanda. Com o aumento das exportações (principalmente de carne do Sul) e a melhora nas vendas internas (preços estão competitivos), os estoques se reduziram, elevando a necessidade de compra por parte da indústria de grande parte dos estados.
Entre 13 e 20 de agosto, o Indicador CEPEA/ESALQ do suíno vivo subiu 3,4% em Minas Gerais, 2,7% em São Paulo e 1% no Paraná, fechando a R$ 3,66/kg, a R$ 3,47/kg e a R$ 3,10/kg, respectivamente, nessa quinta-feira, 20. Em Santa Catarina, o preço médio permaneceu estável, em R$ 3,06/kg, enquanto no Rio Grande do Sul, houve desvalorização de 0,7%, para R$ 2,97/kg.