Suínos e aves: Embrapa modifica critérios de cálculo de custo de produção e divulga números do mês
A Embrapa Suínos e Aves informou hoje, em nota, que modificou alguns
critérios para cálculo do custo de produção de frangos de corte e
suínos, calculado pela Central de Inteligência de Aves e Suínos. A
modificação diz respeito à atualização dos coeficientes técnicos, a fim
de "corrigir distorções nas estimativas dos custos unitários (em reais
por quilo vivo) e dos índices de custo", diz a nota.
Ainda conforme a Embrapa, as principais mudanças nos coeficientes técnicos para frangos de corte foram a redução da conversão alimentar de 1,8 kg para 1,7 kg de ração por quilo vivo (-6%) e o aumento do peso final de 2,6 kg para 2,9 kg vivo (+10%). Já para suínos, as principais mudanças foram a redução da conversão alimentar de rebanho de 2,8 kg para 2,5 kg de ração por kg vivo (-12%), o aumento do peso final de 110 kg para 125 kg vivo (+14%) e o aumento na produtividade das matrizes de 25,1 leitões para 28,6 leitões desmamados por fêmea a cada ano (+13%).
"Assim, o custo de produção de frangos de corte no Paraná em janeiro de 2023 foi estimado em R$ 5,34 por kg vivo, com uma variação de -3,5% em relação ao mês anterior. Os preços foram responsáveis por uma elevação de 3,7%, enquanto o impacto da mudança nos coeficientes técnicos foi de -7,1%, refletindo menor conversão alimentar e maior peso final. Com isso, o ICPFrango ficou em 413,46, com uma diferença de -15 pontos em relação ao mês anterior, sendo que a variação de preços elevou o índice em 16 pontos e a mudança de coeficientes técnicos reduziu o índice em 30 pontos", explica, na nota, o pesquisador da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves Marcelo Miele.
Já o custo de produção de suínos em Santa Catarina em janeiro de 2023 foi estimado em R$ 6,98 por kg vivo, com uma variação de -13,5% em relação ao mês anterior. "No caso dos suínos, os preços foram responsáveis por uma elevação de 3,1%, enquanto o impacto da mudança nos coeficientes técnicos foi de -16,2%, refletindo sobretudo menor conversão alimentar, aumento do peso de abate e maior produtividade das matrizes", diz Miele. Com isso, o ICPSuíno ficou em 399,35 pontos, uma diferença de -63 pontos em relação ao mês anterior, sendo que a variação de preços elevou o índice em 14 pontos e a mudança de coeficientes técnicos reduziu o índice em 77 pontos.
Ainda conforme a Embrapa, as principais mudanças nos coeficientes técnicos para frangos de corte foram a redução da conversão alimentar de 1,8 kg para 1,7 kg de ração por quilo vivo (-6%) e o aumento do peso final de 2,6 kg para 2,9 kg vivo (+10%). Já para suínos, as principais mudanças foram a redução da conversão alimentar de rebanho de 2,8 kg para 2,5 kg de ração por kg vivo (-12%), o aumento do peso final de 110 kg para 125 kg vivo (+14%) e o aumento na produtividade das matrizes de 25,1 leitões para 28,6 leitões desmamados por fêmea a cada ano (+13%).
"Assim, o custo de produção de frangos de corte no Paraná em janeiro de 2023 foi estimado em R$ 5,34 por kg vivo, com uma variação de -3,5% em relação ao mês anterior. Os preços foram responsáveis por uma elevação de 3,7%, enquanto o impacto da mudança nos coeficientes técnicos foi de -7,1%, refletindo menor conversão alimentar e maior peso final. Com isso, o ICPFrango ficou em 413,46, com uma diferença de -15 pontos em relação ao mês anterior, sendo que a variação de preços elevou o índice em 16 pontos e a mudança de coeficientes técnicos reduziu o índice em 30 pontos", explica, na nota, o pesquisador da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves Marcelo Miele.
Já o custo de produção de suínos em Santa Catarina em janeiro de 2023 foi estimado em R$ 6,98 por kg vivo, com uma variação de -13,5% em relação ao mês anterior. "No caso dos suínos, os preços foram responsáveis por uma elevação de 3,1%, enquanto o impacto da mudança nos coeficientes técnicos foi de -16,2%, refletindo sobretudo menor conversão alimentar, aumento do peso de abate e maior produtividade das matrizes", diz Miele. Com isso, o ICPSuíno ficou em 399,35 pontos, uma diferença de -63 pontos em relação ao mês anterior, sendo que a variação de preços elevou o índice em 14 pontos e a mudança de coeficientes técnicos reduziu o índice em 77 pontos.