Suíno vivo enfrenta resistência para novos aumentos

Blog do Coser

Com o enfraquecimento da economia as últimas semanas de cada mês serão sempre de grande desafio para os consumidores, influenciando cada vez mais as vendas do varejo. O preço do suíno vivo que experimentou uma pequena variação positiva entre a primeira e a terceira semana do mês de fevereiro, encontrou resistência para novos aumentos a partir da semana passada. No início do mês o preço mínimo de referência do quilo do suíno vivo na bolsa paulista estava cotado em R$ 3,18, avançou para R$ 3,41 no dia 15/02, e chegou a R$ 3,47 no dia 22/02, preço que se manteve hoje. Em Belo Horizonte, após seis semanas consecutivas sem acordo entre frigoríficos e produtores, o preço enfim foi acertado entre as partes em R$ 3,50 na reunião da bolsa do dia 22/02, cotação que se manteve nesta semana.


Nem mesmo o bom resultado das exportações foi suficiente para aquecer o mercado do animal vivo. A média mensal dos embarques de carne suína para o exterior até a terceira semana de fevereiro ficou em 2,4 mil toneladas diárias, volume 20% maior que o exportado no primeiro mês do ano e o dobro do exportado no mesmo mês do ano passado. No entanto, cabe ressaltar que além do recrudescimento da economia com aumento do desemprego, que afeta diretamente a demanda dos consumidores, a oferta de animais para o abate é maior agora do que foi em 2015. Assim, mais animais sendo ofertados ao mercado, numa economia mais fraca e que responde por 85% do consumo da carne suína produzida no país, somente uma melhora das vendas no mercado doméstico será capaz de suportar novos aumentos no preço do animal vivo.



Data da Notícia: 01/03/2016
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