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A menor oferta de suíno vivo tem mantido os preços tanto do animal como da carne em alta, já que a demanda segue relativamente estável. Na parcial de setembro (até o dia 19), em média, o vivo teve valorização de 6,4% no Oeste Catarinense, de 1,9% em Belo Horizonte e de 9,3% na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba). No mercado de carnes, a carcaça comum suína acumula valorização de 8,2% em setembro, no atacado paulista, com o quilo do produto comercializado a R$ 5,47 nessa quinta-feira, 19. Em relação ao preço registrado em 19 de setembro de 2012, a alta é ainda maior, de 29,3%. Para a carcaça especial suína, também comercializada no atacado da Grande São Paulo, os aumentos são de 7,7% em setembro e de 26,6% frente ao dia 19 de agosto, com a média dessa quinta a R$ 5,66/kg.
As exportações de carne suína in natura têm contribuído para o cenário de alta no mercado doméstico. Os embarques brasileiros do produto vêm aumentando nos últimos meses - em agosto, foram enviadas ao exterior 45,7 mil toneladas, volume 5,1% maior que o de julho, mas ainda 2,8% inferior ao registrado em igual período de 2012 - dados da Secex.
Nos últimos sete dias, entre 12 e 19 de setembro, a valorização do suíno chegou a 5% no Rio Grande do Sul, com o Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ passando para a média de R$ 2,93/kg nessa quinta-feira, 19. Em Santa Catarina, a alta foi de 2,4%, com o quilo do animal indo para R$ 3,01, enquanto no Paraná, os preços ao produtor permaneceram estáveis, em R$ 3,09/kg.
No Sudeste, a média do suíno foi de R$ 3,60/kg nessa quinta-feira, alta de 2,6% em sete dias. Quanto aos preços em Minas Gerais, o valor pago ao produtor permaneceu a R$ 3,75/kg no período.
No atacado da Grande São Paulo, o quilo da carcaça comum teve alta de 5,4% entre 12 e 19 de setembro, passando para a média de R$ 5,47/kg nessa quinta. A carcaça especial na mesma região valorizou 4,2%, indo para R$ 5,66/kg. Com os aumentos nos preços, colaboradores do Cepea relatam diminuição da liquidez nesse mercado.