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Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago seguem trabalhando, na sessão desta quinta-feira (19), em campo negativo na Bolsa de Chicago. Os principais contratos da oleaginosa perdiam enrre 6,50 e 7,75 pontos, por volta das 7h30 (horário de Brasília), e o julho/16 vinha sendo negociado a US$ 10,67 por bushel. O novembro/16, que é referência para a safra dos EUA, valia US$ 10,51.
Um dólar mais forte no exterior, principalmente depois de ontem, quando o Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) informou que poderia aumentar as taxas de juros nos EUA, vem pressionando as commodities de forma generalizada, atraindo os investidores para a moeda norte-americana. Além disso, o mercado específico da soja ainda passa por algumas correções técnicas após as boas altas das sessões anteriores.
Entretanto, o consultor de mercado Carlos Cogo afirma que essas são baixas pontuais, uma vez que os futuros da oleaginosa mantêm em seu radar importantes fatores altistas daqui em diante. "O fato é que os fundos de investimentos devem continuar propensos a se protegir, expandindo suas posições compradas ao invés de liquidar", diz.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
Soja: Mercado brasileiro fecha com preços altos, sustentados e bons negócios para a safra nova
Nesta quarta-feira (18), o dólar disparou frente ao real, fechou com 2,04% de alta, foi a R$ 3,56 e conferiu preços ainda mais elevados para a soja brasileira. No encerramente do dia, tanto em Paranaguá quanto em Rio Grande, o valor da oleaginosa da safra 2016/17 era de R$ 90,00 por saca, com ganho de 1,12%. Já para o grão disponível, R$ 86,50 em ambos os terminais.
"Havia todo um receio de que se confirmando a posse de Michel Temer, o mercado de câmbio poderia sofrer uma apreciação do real mais forte, podendo chegar aos R$ 3,30, e isso não vem se confirmando. Essa é a primeira boa notícia da semana para o produtor brasileiro", diz o consultor de mercado Carlos Cogo, da Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica.