Soja: Mercado intensifica altas em Chicago nesta 5ª e volta a testar os US$ 12 por bushel

Notícias Agrícolas

A soja voltou a testar os US$ 12,00 por bushel na Bolsa de Chicago no pregão desta quinta-feira (17). Intensificando suas altas depois do boletim de vendas semanais para exportação dos EUA trazido pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o mercado registrava altas de 12,50 a 14,75 pontos nos principais contratos, levando o março a US$ 12,03 e o julho a US$ 12,01 por bushel, por volta de 15h10 (horário de Brasília).

De acordo com a análise da Agrinvest Commodities, trata-se de um alinhamento de fatores refletindo nas altas na CBOT. Entre eles, o fato dos EUA já ter comprometido 90% do total estimado para ser exportado de soja na temporada 2020/21.

As vendas de soja dos EUA na semana encerrada em 10 de dezembro foram de 922,3 mil toneladas, contra as projeções do mercado de 400 mil a 900 mil toneladas. A China responde pela maior parte do volume, mais uma vez.
No acumulado da temporada, as vendas de soja para exportação já chegam a 53,828,9 milhões de toneladas, superando largamente o ano passado neste mesmo período, quando o total comprometido era de pouco mais de 28 milhões.

A estimativa do USDA é de que os EUA exporte em 2020/21 59,88 milhões de toneladas.

Mais do que isso, há ainda preocupações com o clima na América do Sul, em especial na Argentina, e os desdobramentos da greve dos trabalhadores portuários na Argentina. O protesto dura mais de uma semana e já paralisa 22 portos no país. Com isso, o mercado do farelo sente os efeitos com a menor oferta argentina no cenário global, dando espaço ao derivado norte-americano.

Soja: Mercado intensifica altas em Chicago nesta 5ª e volta a testar os US$ 12 por bushel
Publicado em 17/12/2020 15:24480 exibições


A soja voltou a testar os US$ 12,00 por bushel na Bolsa de Chicago no pregão desta quinta-feira (17). Intensificando suas altas depois do boletim de vendas semanais para exportação dos EUA trazido pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o mercado registrava altas de 12,50 a 14,75 pontos nos principais contratos, levando o março a US$ 12,03 e o julho a US$ 12,01 por bushel, por volta de 15h10 (horário de Brasília).

De acordo com a análise da Agrinvest Commodities, trata-se de um alinhamento de fatores refletindo nas altas na CBOT. Entre eles, o fato dos EUA já ter comprometido 90% do total estimado para ser exportado de soja na temporada 2020/21.

As vendas de soja dos EUA na semana encerrada em 10 de dezembro foram de 922,3 mil toneladas, contra as projeções do mercado de 400 mil a 900 mil toneladas. A China responde pela maior parte do volume, mais uma vez.
No acumulado da temporada, as vendas de soja para exportação já chegam a 53,828,9 milhões de toneladas, superando largamente o ano passado neste mesmo período, quando o total comprometido era de pouco mais de 28 milhões.

A estimativa do USDA é de que os EUA exporte em 2020/21 59,88 milhões de toneladas.

Mais do que isso, há ainda preocupações com o clima na América do Sul, em especial na Argentina, e os desdobramentos da greve dos trabalhadores portuários na Argentina. O protesto dura mais de uma semana e já paralisa 22 portos no país. Com isso, o mercado do farelo sente os efeitos com a menor oferta argentina no cenário global, dando espaço ao derivado norte-americano.


Entre sexta-feira e sábado, algumas chuvas devem aliviar os déficits hídricos no sul e oeste da Argentina, porém, pode sofrer com o clima seco no resto do mês. "Os déficits, porém, se expande para mais de um terço da área da Argentina até o final de dezembro", traz o boletim diário do Commodity Weather Group.



Data da Notícia: 17/12/2020
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