Para manter a saúde
de seus rebanhos, Santa Catarina reedita as normas que tratam de alimentação
animal. Nesta quinta-feira,
Com a medida, a
Secretaria da Agricultura intensifica as ações para manter a saúde dos rebanhos
catarinenses. Os restos de alimentos (como os das refeições da família, de
restaurantes ou hospitais) podem ser uma fonte de contaminação para doenças
graves, como a peste suína africana, peste suína clássica e a febre aftosa.
Os animais devem ser
alimentados com ração apropriada e isso é válido tanto para quem tem a criação
para consumo próprio quanto para fins comerciais.
O diretor de Defesa
Agropecuária da Cidasc, Diego Torres
Severo, ressalta a importância da conscientização de todos já que a ocorrência
de qualquer uma dessas doenças pode trazer prejuízos incalculáveis para Santa
Catarina.
“Para combater o
fornecimento de restos de alimentos aos animais, a equipe técnica da Cidasc
realiza fiscalizações em propriedades e estabelecimentos que possam estar
vendendo ou fornecendo restos de comida para alimentar animais. Também é
realizado trabalho educativo, orientando os produtores. Essa é uma medida
importante para protegermos nosso agronegócio", afirma.
A Portaria proíbe
ainda a criação e a permanência de animais em lixões, bem como o recolhimento e
a utilização de restos de alimentos destes locais para alimentá-los. Os
animais, os restos de alimentos e os resíduos de origem animal encontrados
nessas condições serão apreendidos, sacrificados ou destruídos sanitariamente,
não cabendo indenização aos proprietários.
Importância do agronegócio para a
economia de SC
O agronegócio é o
carro-chefe da economia catarinense, responsável por quase 70% de toda
exportação e por mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. As
agroindústrias empregam mais de 60 mil pessoas de forma direta e contam com 55
mil famílias integradas no campo. A produção catarinense é exportada para mais
de 150 países, entre eles os mercados mais exigentes e competitivos do mundo.
Peste Suína Africana
A peste suína africana (PSA) está presente em
mais de 50 países, entre eles, a República Dominicana e o Haiti - este é o
primeiro registro da doença no continente americano desde a década de