A suinocultura brasileira segue em expansão. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2024 o país registrou o abate de 57,86 milhões de suínos — aumento de 1,2% em relação ao ano anterior e novo recorde na série histórica da pesquisa. O crescimento reflete o avanço da proteína suína na mesa do consumidor nacional, impulsionado por seu custo-benefício e valor nutricional.
O consumo per capita também acompanha esse movimento. Em 2024, chegou a 19,52 kg, um crescimento de quase 35% na última década. Mas, para atender à demanda crescente e manter os índices produtivos em alta, os cuidados com a sanidade dos animais precisam começar cedo — especialmente na maternidade.
Segundo Pedro Filsner, gerente nacional de serviços veterinários da Unidade de Suínos da Ceva Saúde Animal, os principais desafios sanitários da suinocultura moderna surgem nos primeiros dias de vida dos leitões. “Desafios de impacto produtivo acontecem ainda na maternidade. As consequências dessas enfermidades quase sempre interferem diretamente no desenvolvimento dos animais e se refletem no baixo desempenho do lote”, afirma.
Entre os problemas mais comuns da maternidade estão a anemia ferropriva e a coccidiose, doenças com alta prevalência nas granjas brasileiras. Se não forem prevenidas adequadamente, comprometem o crescimento dos suínos e a rentabilidade do sistema produtivo.
Inerente à espécie, a anemia ferropriva afeta praticamente 100% dos leitões ao nascimento. Isso ocorre devido à baixa reserva de ferro ao nascer, à limitada transferência placentária e à baixa concentração do mineral no colostro, agravadas pelo rápido crescimento dos neonatos.
Sem suplementação adequada, os sintomas aparecem rapidamente: apatia, fraqueza, suscetibilidade a infecções e queda no ganho de peso. O manejo ideal envolve suplementação parenteral com moléculas de ferro de alta biodisponibilidade e absorção eficiente.
A coccidiose é causada pelo protozoário Cystoisospora suis e provoca diarreia de coloração amarelada e odor fétido nos primeiros dias de vida. O problema vai além do desconforto inicial: a infecção danifica a mucosa intestinal, dificultando a absorção de nutrientes e impactando o desempenho ao longo de toda a vida produtiva do animal.
Devido à resistência ambiental dos oocistos — que permanecem viáveis por meses nas instalações —, a prevenção exige rigor. A recomendação é combinar práticas higiênicas com o uso precoce de toltrazuril, anticoccidiano eficaz e amplamente utilizado nas granjas do país.
Para facilitar o controle das duas enfermidades, a Ceva Saúde Animal desenvolveu o Forceris®, primeira e única solução injetável que reúne gleptoferron e toltrazuril em uma só aplicação. A tecnologia permite o controle simultâneo da anemia ferropriva e da coccidiose, reduzindo o estresse e a manipulação dos leitões.
“O uso do Forceris® otimiza o manejo, melhora o bem-estar animal e contribui diretamente para o desempenho e a homogeneidade dos lotes — fatores essenciais para a rentabilidade da granja”, reforça Filsner.
A suinocultura moderna exige precisão, biosseguridade e prevenção desde os primeiros momentos de vida dos leitões. Investir no controle sanitário ainda na maternidade é o caminho mais seguro para garantir bons resultados zootécnicos e sustentabilidade no negócio.
Com tecnologias inovadoras e foco no bem-estar animal, como o Forceris®, o setor avança rumo a uma produção cada vez mais eficiente, segura e alinhada às exigências do mercado consumidor.