SAFRAS: Preços do suíno sobem em São Paulo, Paraná e Santa Catarina

Safrras e Mercados

O mercado brasileiro de suínos apresentou novos reajustes de preço em algumas das praças acompanhadas na região Centro-Sul do País. Em São Paulo, Santa Catarina e no Paraná, o movimento foi de alta no suíno vivo, enquanto que em Minas Gerais e no Mato Grosso as cotações recuaram. No entanto, o quilo do animal vivo permanece cotado a R$ 3,31 na média diária da região Centro-Sul, mesmo preço praticado na última sexta-feira (06).

Já no atacado, as cotações dos principais cortes de suínos voltaram a registrar altas. A média da carcaça passou de R$ 5,04 para R$ 5,15, alta de 2,2%, enquanto que o pernil com osso registrou alta de 1,2%, passando de R$ 7,41 para R$ 7,50 na média diária. "As vendas no atacado seguem firmes durante a primeira quinzena do mês, o que deverá sustentar as cotações do suíno vivo durante a segunda quinzena do mês", disse o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Hedler.

De acordo com os dados divulgados pelo MDIC na última segunda-feira (09), as exportações de carne suína in natura sinalizaram um ligeiro avanço durante a primeira semana de março. A média diária foi de 1,3 mil toneladas, queda de 21% na comparação com o mesmo período do ano passado, porém se comparado à média diária de 1,2 mil toneladas registrada no mês passado, já sinaliza um incremento de 9,9%. No acumulado dos primeiros cinco dias úteis foram embarcadas 6,7 mil toneladas, com faturamento total de US$ 17,2 milhões.

Os abates em janeiro sinalizam uma retração de 3,9% se comparado ao mesmo período do ano passado. Em janeiro deste ano foram abatidas 2,53 milhões de cabeças, praticamente 100 mil animais a menos do que as 2,63 milhões registradas em janeiro de 2014. A produção total foi de 269,9 mil toneladas, queda de 3,5% se comparado a janeiro de 2014, quando foram registradas 279,7 mil toneladas de carne suína.

Exportações em fevereiro

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos exportados) totalizaram, em fevereiro, 26,3 mil toneladas, volume 28,6% inferior ao obtido no mesmo período de 2014. Os números, levantados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), indicam ainda uma queda de 31,7% na receita obtida com os embarques do mês, atingindo US$ 65,977 milhões.

No acumulado do ano, o setor registrou redução de 24% em relação ao desempenho do primeiro mestre do ano passado, com 54,5 mil toneladas. Houve queda também na receita, de 26%, chegando ao total de US$ 138,3 milhões.

"Em fevereiro, estávamos em um período de recuperação dos níveis dos embarques. Infelizmente, enfrentamos problemas logísticos com os bloqueios nas estradas pelo país, o que travou o ritmo das exportações. Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, estados onde se concentraram a maior parte dos bloqueios, são responsáveis por 81,5% dos embarques", explica o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra.



Data da Notícia: 13/03/2015
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