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O forte refluxo nos embarques brasileiros de carne de frango ocorrido em julho afetou também as cooperativas. Pois elas, depois de completarem o primeiro semestre do ano com ganho na receita cambial – aumento de 2,75% sobre o mesmo semestre de 2015 – voltaram a registrar resultado negativo: a receita cambial do período janeiro-julho de 2016 caiu mais de 1%.
Ainda assim, o volume acumulado nos sete meses iniciais do corrente exercício continua registrando aumento expressivo, de, praticamente, 20%. O maior índice de incremento, no caso, é o dos cortes, que se mantêm como o principal produto exportado pelas cooperativas brasileiras.
Por sinal, embora a receita global do setor seja negativa, os cortes, juntamente com o frango inteiro, continuam com receita cambial positiva.
A despeito do fraco desempenho em julho, a participação da carne de frango nas exportações totais das cooperativas aumentou, passando de 20,83% no fechamento do primeiro semestre para 21,29% nos sete primeiros meses de 2016. Já em relação às exportações globais brasileiras de carne de frango, a participação das cooperativas não se alterou, permanecendo em torno de 16,7%.
Finalizando, vale acrescentar, como curiosidade, que nesses sete meses apenas seis cooperativas brasileiras (dados da SECEX/MDIC) registraram exportações superiores a US$100 milhões. Metade delas – Aurora, C-Vale e Copacol – está voltada para a exportação de carne de frango.