Queda nas exportações de carne suína eleva oferta interna e pressiona preços

Suinocultura Industrial

Com a redução dos embarques de carne suína entre abril e maio, a oferta do produto aumentou no mercado brasileiro, pressionando as cotações dos cortes e do suíno vivo. Além disso, segundo pesquisadores do Cepea, as vendas no mercado interno estão desaquecidas, reduzindo ainda mais as cotações.

A pesquisa semanal da cotação do suíno, milho e farelo de soja no Rio Grande do Sul, feita nesta segunda-feira (05) pela Associação de Criadores de Suínos do RS - ACSURS, apontou queda de R$ 0,05 no preço pago pelo quilo do suíno vivo ao produtor independente no Estado, ficando em R$ 3,77.

No estado gaúcho, o preço médio do suíno agroindustrial(integrado) baixou para R$ 3,17 (anterior R$ 3,18). As agroindústrias e cooperativas apresentaram as seguintes cotações: Cotrel R$ 3,20; Cosuel/Dália Alimentos R$ 3,13; Cotrijuí R$ 3,15; Cooperativa Languiru R$ 3,15; Cooperativa Majestade R$ 3,10; Ouro do Sul R$ 3,50; Alibem R$ 3,10; BRF R$ 3,10; JBS R$ 3,10; e Pamplona R$ 3,20.

A Bolsa de Comercialização de Suínos do Estado de São Paulo "Mezo Wolters" definiu novas referências para o mercado paulista. Preços variando entre R$ 73,00 a R$ 75,00/@, respectivamente R$ 3,89 a R$ 4,00/Kg vivo, condições bolsa.

Nesse cenário, de acordo com o Cepea, a costela suína fechou a R$ 10,70/kg nessa quarta-feira, 7, no atacado do estado de São Paulo, forte queda de 6% entre 31 de maio e 7 de junho. Para o suíno vivo posto no frigorífico, a média de negócios na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) foi de R$ 3,87/kg nessa quarta, baixa de 3,6% em sete dias.



Data da Notícia: 08/06/2017
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