Revista Dia de Campo Soja – Cotribá 2018 pg. 32
De fato, o ano que passou foi extremamente difícil para os sojicultores. De silos cheios, é verdade, mas bolsos vazios. Porém, 2017 ficou para traz. Agora é 2018 que importa, mas afinal o que esperar? A Revista Dia de Campo Soja Cotribá consultou especialistas no assunto. Segundo eles, a baixa comercialização e o aumento de área nos Estados Unidos são desafios que põem os produtores em alerta.
Mas vamos recaptular: 2017 foi um ano marcado pela excelente produção, houve supersafra na América do Sul e, contrariando as expectativas dos brasileiros, os americanos também colheram muito bem. Embora o consumo mantenha-se firme, com a China importando soja como nunca, a demanda não cresceu no mesmo ritmo da produção, o que levou a um aumento dos estoques mundiais de soja, dificultando a formação de preços.
No Brasil, o dólar até teve momentos de alta, mas de forma geral não animou os sojicultores a vender a produção, um perigo para o próximo ciclo. Se a safra vier cheia, que é o que se desenha e o que se espera, pode trazer consigo uma pressão extra dos preços para baixo, porque muita gente que ainda não vendeu vai ter soja em mãos para comercializar. Sendo assim, as principais consultorias do país concordam que janeiro pode ser um bom momento para escoar parte do estoque, isso porque a tendência para os próximos meses é de baixa em Chicago, pelo menos até abril.
Não se descarta uma quebra de safra na América do Sul, isso obviamente daria um fôlego de alta para os preços. As especulações climáticas de janeiro, fevereiro e março na Argentina podem resultar em momentos de alta no mercado.
O conselho dos especialistas é aproveitar essas curtas e esporádicas altas, fazer as contas e escalonar a comercialização. Esperar um preço alvo e/ou mágico não deve ser uma boa estratégia para 2018. Outra orientação é atentar para a área que os E.U.A. vai cultivar no ciclo 2018/19, a promessa é que vem mais soja por aí. Já no Brasil, o foco deve ser no câmbio, já que é ano de eleições presidenciais e isso tende a ajudar o dólar a subir.
Conclui-se, portanto, que apesar dos desafios a safra 2017/18 pode trazer boa rentabilidade, para tanto a gestão e a estratégia de comercialização deverá ser determinante.
Diante disso, associados e clientes tem a Cotribá como aliada. Além de uma ampla e moderna estrutura de armazenagem que oferece segurança e comodidade aos produtores na hora de depositar a safra, a cooperativa dispõe também de uma equipe experiente e altamente capacitada para auxiliar os produtores no momento da comercialização, garantindo o melhor negócio.