MAPA, adaptado pela equipe feed&food
Durante seminário promovido pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA, Brasília/DF), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF), Blairo Maggi, anunciou que irá promover uma série de discussões com produtores nos Estados para identificar prioridades que devem nortear a aplicação dos recursos destinados ao Plano Safra 2018/2019.
O ministro afirma que quer saber dos produtores se precisam de mais recursos para custeio ou para investimento, se querem juros mais baixos com prazos mais curtos ou prazos mais longos que terão juros maiores. Essa definição política, segundo Maggi, deve ficar a cargo do MAPA em parceria com os produtores e não da equipe econômica.
Na elaboração do Plano Safra do ano passado muitos órgãos do governo opinaram sobre o uso dos recursos destinados ao produtor. “Entendo que esse é um papel que deve ser exercido pelo MAPA após ouvir as necessidades mais prementes do setor”, afirma o titular do ministério.
A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, reconheceu a importância de políticas de incentivo à produção como o Plano Safra, mas advertiu que os recursos destinados aos investimentos estão sendo “comprimidos” por causa do crescente aumento das despesas obrigatórias.
Ela aproveitou para defender a Reforma da Previdência como forma de redução dessas despesas: “É inevitável e urgente que nós façamos o debate sobre despesas obrigatórias no Brasil. A primeira agenda já está posta, que é a Reforma da Previdência. É uma agenda que devemos enfrentar para termos melhor alocação de recursos”.