Produção de rações tem queda por causa do frango

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Comida para aves deverá fechar em -2% por embargo europeu, greve e custo de farelo e milho. Relação de troca chegou a 510 gramas pagas ao produtor para 1kg de ração, estabilizando agora em 400 gr. Ao final de 2018, expectativa é de 0,2% de queda no total produzido de rações, com bovinos de corte e suínos mais ou menos em estabilização, aves de postura em alta e suínos em queda de 3%. Ao final deste ano, o setor de alimentação animal projeta um leve recuo de 0,2% na produção anual de rações em função dos impactos da grave dos caminhoneiros, o embargo europeu e os custos com a de produção do milho e farelo.

Segundo o vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), Ariovaldo Zani, o primeiro trimestre deste ano ficou comprometido pela a alta do custo da alimentação animal. “Além disso, a paralisação dos caminhoneiros e alguns embargos aos nossos produtos acabaram culminando em um retrocesso de 1,5%, sendo que avicultura de corte sofreu um pouco mais”, afirma. A demanda de ração para a bovinocultura de leite teve um recuo aproximado em 6% e avicultura de corte teve uma queda de 3,3%. No entanto, a liderança ressalta que tem uma tendência no aumento no alojamento desde o ano passado. “Com todo o cenário econômico, os consumidores passaram a comprar a proteína mais barata que é o ovo, sendo que isso incentivou o investimento em poedeiras e resultou em excesso de oferta”, pontua.



Data da Notícia: 05/10/2018
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