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Divulgado ontem, o relatório do IBGE relativo à produção de ovos de galinha no Brasil mostra que no final do terceiro trimestre de 2015 o plantel de poedeiras apresentava ligeiro crescimento (cerca de 2%) em relação aos trimestres anteriores, aproximando-se dos 140 milhões de cabeças.
Esse plantel foi responsável pela produção, no trimestre, de praticamente 750 milhões de dúzias de ovos, 4,15% a mais que no mesmo período de 2014.
Preliminar, esse volume, combinado com a produção (corrigida) do primeiro semestre, faz com que a produção de ovos dos nove primeiros meses de 2015 sinalize total próximo de 2,178 bilhões de dúzias, quase 3,5% a mais que em idênticos nove meses do ano passado.
Supondo-se que no período 77,1% da produção foram representados por ovos de mesa, enquanto os restantes 22,9% eram ovos férteis para incubação (índices apontados pelo IBGE para o terceiro trimestre de 2015), o total de ovos incubáveis em nove meses ficou próximo dos 500 milhões de dúzias e os ovos de consumo somaram cerca de 1,680 bilhões de dúzias.
Notar que enquanto os números relativos aos ovos incubáveis correspondem à realidade brasileira, os referentes ao consumo se encontram aquém da produção efetiva, especialmente porque no levantamento do IBGE são considerados apenas estabelecimentos produtores com plantel de, no mínimo, 10 mil poedeiras.