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A diferença ainda é pouco significativa. De toda forma, após quase um ano amargando preço inferior ao do frango inteiro, os cortes voltam a registrar pequena vantagem. Em março alcançaram valor médio de US$1.394,37 por tonelada, superando em 2% os US$1.365,71/t do frango inteiro.
Até um ano atrás (abril de 2015) jamais havia ocorrido uma perda dos cortes para o frango inteiro.
Assim, retrocedendo uma década, até abril de 2005, constata-se que a ocasião em que o preço dos cortes esteve mais próximo do preço do frango inteiro foi em agosto de 2009, quando a diferença a favor dos cortes caiu para apenas 3%.
Porém, na média desses 10 anos, os cortes alcançaram preço 18% superior ao do frango inteiro, com pico próximo de 40% (setembro de 2011).
Foi a partir de maio do ano passado que tudo se inverteu. Após breve alta, os cortes (que já vinham em queda desde meados de 2014) viram continuar o processo de desvalorização, enquanto o frango inteiro (ganhando preço a partir do segundo trimestre de 2015) prosseguiu em valorização até o mês de julho.
A essa altura, ambas entraram em acelerado processo de desvalorização. Mas a dos cortes foi mais intensa. A ponto de, na média dos 10 meses encerrados em fevereiro de 2016, seu preço ter ficado 5,24% abaixo do valor registrado pelo frango inteiro. Os piores momentos foram registrados em julho e outubro de 2015, meses em que o frango inteiro alcançou preços mais de 10% superiores ao dos cortes.