Cepea/Esalq
Apesar das recentes altas de preços, o suíno vivo continua desvalorizado em relação ao mesmo período de 2014. Por outro lado, as cotações dos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja) registram alta no comparativo anual, conforme indicam dados do Cepea. Como resultado, o poder de compra de suinocultores independentes paulistas e catarinenses frente a esses insumos está menor. Vale lembrar que produtores também enfrentam aumento de itens que participam dos custos fixos, como energia elétrica e mão de obra.
Entre 19 e 26 de novembro, a carcaça comum suína se valorizou 1,8% no atacado da Grande São Paulo, com o quilo do produto cotado a R$ 6,17 nessa quinta-feira. Para a carcaça especial, a variação foi positiva em 0,3% no mesmo período, a R$ 6,46/kg.
Para o suíno vivo, o Indicador CEPEA/ESALQ subiu 2,5% em São Paulo e 2,3% no Rio Grande do Sul nos últimos sete dias, fechando a R$ 4,17/kg e a R$ 3,49/kg, respectivamente, nessa quinta-feira, 26. Em Santa Catarina e no Paraná, as valorizações foram de 1,4% e 0,8%, respectivamente, com o animal negociado a R$ 3,50/kg e a R$ 3,63/kg. Já em Minas Gerais, houve baixa de 0,5%, a R$ 4,07/kg.