Cepea
As cotações da carne suína continuam em alta, batendo seguidos recordes nominais. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário, combinado às recentes baixas nos preços das carnes bovina e de frango, tem reduzido a competitividade da suína frente às demais no mercado atacadista da Grande São Paulo. Para o suíno vivo, os valores também são os maiores da série histórica do Cepea (iniciada em 2004 para o produto), em termos nominais. Considerando-se a média de outubro/13 (até dia 17), a carcaça comum suína está 17,7 % mais barata que a carcaça casada bovina, ante as diferenças de 27% em igual intervalo de outubro/12 e de 37% em out/11. Comparada à carne de frango, a suína está 41% mais cara neste ano - em out/12, era 40,8% mais cara e em out/11, 35,4%.
Entre 10 e 17 de outubro, a alta mais expressiva entre os Indicadores do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ, de 6,7%, foi observada em São Paulo. Nas regiões paulistas, o valor médio pago ao produtor alcançou, nessa quinta-feira, R$ 4,15/kg, mesma cotação obtida em Minas Gerais, onde o aumento foi de 3,2% em sete dias.
No Sul do País, o preço médio do quilo do vivo comercializado no Paraná foi de R$ 3,52 nessa quinta-feira, elevação de 4,1% sobre a quinta anterior. Em Santa Catarina, a alta foi de 4,3% e, no Rio Grande do Sul, de 4,7% - nesses estados, os valores passaram para R$ 3,39/kg e R$ 3,32/kg, respectivamente, na quinta.
No mercado atacadista da Grande São Paulo, as carcaças também apresentaram valorizações intensas. O preço médio da especial subiu 8,3% em sete dias, passando para R$ 6,58/kg nessa quinta-feira. Para a comum, o aumento foi de 6,9% no período, com o quilo da carne sendo comercializado na média de R$ 6,34 na quinta.