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Ontem (27), novamente, ocorreu outra baixa de preço do frango vivo comercializado em Minas Gerais. De cinco centavos, como a do dia anterior, ela fez com que o produto fosse negociado por R$2,40/kg, valor 11% inferior ao registrado trinta dias atrás.
Em relação à cotação registrada há um ano prevalece, por ora, diferença a mais de 2,13%. Mas essa diferença irá desaparecer se nova baixa vier a ocorrer, pois nos últimos dias de abril de 2016 o frango mineiro foi negociado por R$2,35/kg.
Não é difícil que esse retrocesso se concretize. Atuam nesse sentido não só o “feriadão” deste final de semana, mas também a ameaça de uma greve generalizada no País nesta sexta-feira, o que pode dificultar ou até inviabilizar as negociações do dia.
Em São Paulo, a despeito dos negócios da quinta-feira terem sido mínimos, a cotação referencial do produto permaneceu inalterada em R$2,50/kg.
Essa estabilidade completou ontem quatro exatas semanas e, sem dúvida, destoa da fraqueza de mercado observada nestes derradeiros dias de abril.
Tal desempenho sugere que o mercado paulista de frangos vivos dito “independente” praticamente desapareceu. Ou seja: os poucos produtores ainda atuantes no segmento o fazem com destinação pré-definida e, portanto, menos sujeitas ao dia a dia do mercado.
Já os negócios efetivados por valor inferior ao referencial provêm, quase totalmente, de empresas integradas – para regulagem do mercado de aves abatidas ou, mesmo, por necessidade técnica (por exemplo, paralisação, para manutenção, de linha de abate). Neste caso, sujeitam-se ao que o mercado oferece naquele instante.