DCI
Pressionadas pelas despesas com grãos e energia, as aves especiais devem ter alta média de 13% a 15% nos preços. Nas granjas gaúchas, por exemplo, o custo de produção avançou 20% e, mesmo em um cenário de recessão econômica, o setor é otimista e não enxerga queda no consumo de Natal. Inclusive, espera-se que aconteça justamente o contrário. "As empresas não têm sentido que vai haver uma diminuição de compra de produtos e estão preparadas para um ganho de produção", avalia o vice-presidente de aves da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin. Neste contexto, a entidade ainda projeta um avanço de até 10% na demanda pelas aves natalinas.
De acordo com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), a produção estadual deste segmento passou de 68 mil para 70 mil toneladas neste fim de ano, no intuito de comportar uma demanda maior. "A avicultura não tem gerado tantos gastos para o consumidor como outras proteínas, por isso o aumento de produção", justifica o diretor executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos