Suinocultura Industrial
A recuperação dos preços do suíno vivo, em curso desde o início de maio, e as quedas nos valores do milho e do farelo de soja têm elevado o poder de compra de produtores independentes, conforme indicam pesquisas do Cepea. No final de abril, o animal registrou o menor valor do ano, o que levou suinocultores consultados pelo Cepea a restringirem a produção e a oferta. Ao mesmo tempo, as temperaturas mais amenas e os preços competitivos da carne suína - principalmente diante da carne bovina - motivam aumento da demanda, o que ajuda na recuperação do mercado suinícola.
Entre 21 e 28 de maio, os Indicadores CEPEA/ESALQ do suíno vivo subiram 3,2% em São Paulo e 3% no Paraná, fechando a R$ 3,50/kg e a R$ 3,08/kg, respectivamente, nessa quinta-feira, 28. No Rio Grande do Sul, o Indicador teve alta de 1,4% em igual comparativo, com o quilo a R$ 3,00 na quinta. Em Santa Catarina, a variação foi positiva em 2,3%, com o Indicador passando para R$ 3,07/kg, enquanto em Minas Gerais, o preço médio permaneceu estável, em R$ 3,44/kg.
No atacado da Grande São Paulo, a carcaça comum suína se valorizou 2% entre 21 e 28 de maio, com o quilo do produto cotado a R$ 4,97, em média, no dia 28. Para a carcaça especial, o preço médio subiu expressivos 7%, a R$ 5,40/kg.