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Nas projeções da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2015 o valor bruto da produção animal brasileira (VBPA) terá crescimento de pouco mais de 3%, - um índice que poderia ser maior não fosse a menor contribuição do frango, cujo valor de produção deve decrescer 1,6%.
O aumento de 3% apontado, por sinal, deve provir apenas da pecuária de corte (+11,2%) e da suinocultura (+5,9%), porquanto o VBP dos ovos tende a crescer menos de 1%, enquanto a pecuária leiteira, acompanhando a avicultura de corte, terá VBP negativo (recuo de quase 10%).
Em relação especificamente à avicultura (cujos números provêm da ABPA) está sendo previsto, de um lado, aumento na produção de carne de frango (perto de 2,7% a mais, o que significa volume anual ligeiramente superior a 13 milhões de toneladas) e, de outro lado, redução na produção de ovos (de cerca de 3,2%, com o que o volume anual retrocede a 100 milhões de caixas).
Não por coincidência, com certeza, o preço médio dos dois produtos segue direções opostas. Aumenta a produção de frangos e seu preço médio real evolui negativamente (estimativa atual é de redução de 4,5% em relação a 2014). Já o ovo, com produção menor, deve obter um preço médio 4,3% melhor que o de 2014.