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Dados da SECEX/MDIC apontam que em junho passado as exportações brasileiras de ovos férteis para produção de pintos de corte ficaram limitadas a 7,5 milhões de unidades, o terceiro menor volume dos últimos dois anos.
Em comparação ao mês anterior, maio de 2013, a queda não foi muito além de 10%, mas em relação ao mesmo mês do ano passado o recuo se aproximou de 48%.
Porém, resultado ainda pior é observado quando se analisa o desempenho do setor nos últimos 12 meses. Pois entre julho de 2012 e junho de 2013 o volume exportado acumulado mal alcançou os 101 milhões de unidades, correspondendo a menos da metade do que se exportou nos 12 meses imediatamente anteriores.
Comparada ao recorde registrado em outubro de 2011 (23,339 milhões de unidades), a exportação mais recente recuou cerca de 68%. Curiosamente, no entanto, parte dessa queda vem sendo causada pelo próprio setor produtivo, que não lamenta a perda de mercado.
Explicando esse aparente contrassenso, exportadores lembram que, em vista da redução no alojamento de matrizes de corte, a produção interna vem sendo limitada. Assim, ainda que haja demanda externa e o valor oferecido (pago em dólar) seja superior ao obtido internamente, a preferência fica com a clientela brasileira.