OCDE: Brasil tem maior alta de exportações entre países do G­20

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Os embarques de mercadorias brasileiras cresceram 21,5% entre janeiro e março deste ano, comparado ao intervalo de outubro a dezembro de 2016, enquanto as vendas da Rússia aumentaram 13,5% e as da Austrália, 7,2%.

Efeitos temporários - A OCDE faz ajustes de efeitos temporários, por exemplo, se determinadas demandas sempre caem mais ou menos no período, e o crescimento é expresso em dólar americano. As exportações brasileiras saíram de US$ 46,7 bilhões para US$ 56,7 bilhões entre o último trimestre de 2016 e o primeiro deste ano.

Comparativo - Em comparação, o crescimento das exportações no G­20 foi de 3%. Somente a França teve queda nas vendas para o exterior, de 2,4%. Os Estados Unidos aumentaram em 2,6% tanto as exportações como as importações.

Importações - Do lado das importações, foi a China que mais aumentou as compras, com alta de 9,6%. Mas o Brasil também importou mais 9,1% no período. A alta das vendas externas do Brasil tem pelo menos duas explicações. Primeiro, os preços de commodities entre março de 2016 e março deste ano subiram 35%, incluindo o petróleo. Excluindo essa commodity, a alta foi de 16%.

Dólar - Além disso, o dólar se valorizou 2,4% no período em termos efetivos em relação aos principais parceiros comerciais. De fato, todos os emergentes elevaram suas exportações no primeiro trimestre, no maior nível em cinco anos, conforme a consultoria Capital Economics.

Emergentes - Isso significa que a recuperação das exportações dos emergentes pode desacelerar apenas gradualmente, sem queda expressiva, segundo a consultoria.

Globais - As exportações globais em volume cresceram 3,9% no primeiro trimestre, algo significativo. Mas um indicador da Organização Mundial do Comércio (OMC) sinaliza que o aumento das trocas globais continuará de maneira moderada em 2017, já que a economia mundial continuará em ritmo de alta, mas modesta.

Ritmo - Conforme a OCDE, o comércio de mercadorias dos países membros do G­20 cresceu no ritmo mais rápido desde o segundo trimestre de 2011. As vendas externas chegaram quase ao nível de antes da crise de 2009, mas continuam 10% inferior às altas alcançadas entre 2011­2014.



Data da Notícia: 30/05/2017
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