O frango em 2015; na granja, no atacado e no varejo

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Completados os sete primeiros meses de 2015, o frango vivo alcançou, nas granjas do interior paulista, valor médio que representou incremento de 6 (seis) centavos sobre idêntico período do ano passado ou de 4 (quatro) centavos sobre os mesmos sete meses de 2013.

Sem dúvida risíveis, esses valores correspondem a ganho nominal anual e bienal de, respectivamente, 2,59% e 1,71%, sendo, portanto, absolutamente negativos em termos reais. E só quando se compara o último preço de julho com o último preço de 2014 é que se chega a um ganho real, com variação acima da inflação do período. Mesmo isto, porém, é coisa recente, não tem dois meses – começou com a valorização da ave viva em junho passado.

De toda forma, o desempenho do frango vivo no ano vem sendo melhor que o do abatido, tanto no atacado como no varejo, cujos preços médios são, mesmo nominalmente, inferiores aos registrados no fechamento de 2014. Uma clara demonstração do aperto enfrentado pelo consumidor – a despeito do preço extremamente acessível do frango.

Sob este aspecto, por sinal, constata-se que também no atacado e no varejo (e a exemplo da ave viva) o frango abatido vem tendo, no ano, uma evolução visivelmente aquém da inflação. E o mais gritante, aqui, é que frente a uma inflação que nos últimos dois anos supera os 16%, na granja, no atacado e no varejo o frango registra evolução que varia entre um mínimo de 1,60% e um máximo de 2,19%. É uma contribuição social que poucos alimentos proporcionam.

frango



Data da Notícia: 04/08/2015
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