Novidades de feira em Santa Catarina ajudam suinocultores a reduzir custos

Canal Rural

Uma feira agropecuária que começou nesta quarta-feira, dia 17, em Concórdia (SC), aposta
na tecnologia para tirar o produtor rural do vermelho. A 13º edição do Tecnoeste, Show
Tecnológico Rural do Oeste Catarinense, aposta em práticas simples e baratas,
principalmente voltadas à suinocultura, para aumentar a eficiência em tempos de alta no
preço do milho e de aumento nos custos de produção.


Uma das novidades apresentadas no evento é o sistema de quarto sítio, importado da
Dinamarca e que chegou à região no ano passado. A técnica consiste em preparar e
Fonte:Canal Rural


18/02/2016 Novidades de feira em Santa Catarina ajudam suinocultores a reduzir custos | Canal Rural


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Dinamarca e que chegou à região no ano passado. A técnica consiste em preparar e
monitorar diariamente matrizes suínas antes de ingressarem nos rebanhos. O ciclo vai dos
170 dias de vida da fêmea, passa pela inseminação artificial e segue até os 35 dias de
gestação, quando a matriz é devolvida ao criador.


A principal vantagem do sistema, de acordo com o médico-veterinário Guilherme Marin, é
melhorar a produtividade das leitoas. Segundo ele, existe uma correlação entre a eficiência
do primeiro parto dos suínos com os demais. “Melhorando o primeiro parto, nós
conseguiremos melhorar a produtividade dos produtores”, diz Marin.


A Embrapa, por sua vez, mostra no Tecnoeste um abatedouro móvel, com custo estimado
em R$ 400 mil. De acordo com o pesquisador Elsio Figueiredo, o desenvolvimento do
modelo surgiu da dificuldade que pequenos criadores têm de colocar seus produtos no
mercado.


Segundo ele, normalmente os produtores recebem financiamento do governo para
organizar e verticalizar a produção. “Mas, quando chega na parte da industrialização ,eles
não têm o equipamento de abate que atenda ao tamanho da atividade dele”, diz Figueiredo.
O modelo exposto na feira é destinado a suínos, e pode abater até 15 animais por hora. Em
um contêiner de doze metros de comprimento, é realizada até a refrigeração da carne, que
é acondicionada em uma câmara fria acoplada ao abatedouro.


O diretor comercial Gerson Pilatti afirma que o abatedouro móvel é semiautomático e
utiliza menor quantidade de mão de obra. “Em termos de velocidade de abate, ele é
equivalente a um abatedouro convencional”.


O coordenador-geral da Tecnoeste, Vanduir Luís Martini, afirma que a feira apresenta
soluções para todas as atividades desenvolvidas no oeste catarinense. “Nós temos amostras
pra que ele tenha condições de tirar daqui informações, levar pra sua propriedade e
melhorar seu processo produtivo e de gestão”, diz.


O evento prossegue até a próxima sexta-feira, dia 19, e a expectativa é de que, até lá,
receba 30 mil pessoas.



Data da Notícia: 18/02/2016
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