Novas regras para abate kosher exigem adaptação de frigoríficos brasileiros

Israel divulgou novas exigências para que o Brasil exporte carne kosher – e os frigoríficos vão ter de se adaptar. O segmento movimentou US$ 70 milhões em 2016 e tem potencial para, no mínimo, dobrar em curto espaço de tempo.


Para isso, as plantas precisam incorporar novos equipamentos e cumprir determinados processos solicitados pelo país importador. Entre as exigências da normativa está a utilização de box rotativo para abate, processo que proporciona benefícios em termos de bem-estar animal, segundo as leis judaicas.

“Também é preciso destacar que o mercado israelense, que já é atraente economicamente, pode crescer consistentemente, o que tem especial importância num momento em que as exportações de carne bovina não avançam como o esperado e há restrições a importantes mercados, como o norte-americano”, destaca o consultor especializado em abate kosher, Felipe Kleiman.


Ainda de acordo com ele, o Brasil já chegou a exportar US$ 140 milhões em carne kosher para Israel. Nos últimos anos, perdeu espaço para os demais países do Mercosul. Porém, o mercado é crescente e há possibilidade reais de aumentar as vendas e o valor agregado. “A nova normativa de Israel traz exigências, inclusive estruturais, que exigirão investimento dos frigoríficos do Brasil para continuar acessando aquele importante mercado”, explica.



Data da Notícia: 28/07/2017
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