Na exportação de carnes, apenas a suína continua em franca expansão

Portal do Agronegócio

Tomando por base o mês anterior, Ainda que as exportações das carnes suína e de frango tenham aumentado (9,5% e 5,9%, respectivamente), o fraco desempenho da carne bovina (queda de 9,1%) afetou os embarques de novembro, que cresceram apenas 3,3% em relação ao mês anterior.

O preço médio, na mesma base de comparação – outubro de 2016 – mostrou estabilidade da carne de frango (redução de apenas 0,14%) e incremento das carnes suína e bovina (4,9% e 3,4%, respectivamente). Mas como houve forte refluxo nos embarques de carne bovina, a receita cambial do produto acabou recuando 6%. Com isso, ainda que a receita da carne suína tenha aumentado quase 15% e a da carne de frango perto de 6%, a receita cambial das três carnes aumentou apenas 2,5% sobre o mês anterior.

Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, carne bovina e de frango tiveram queda no volume (-24% e -14,8%, respectivamente), enquanto as exportações de carne suína aumentaram pouco mais de 5,5%.
As três obtiveram aumento no preço médio, o mais significativo da carne suína: +18,7%. As carnes bovina e de frango permanecem com evolução de preços mais modesta. Neste caso, de 1,4% e 3,5%, respectivamente.

Não foi o suficiente,no entanto, para gerar reversão na receita cambial das três carnes que, pelo segundo mês consecutivo, voltou a ficar negativa. Neste caso, a queda de 12% foi ocasionada pela carne bovina (quase 23% a menos na receita) e pela carne de frango (quase 12% a menos na receita). Na direção oposta, a receita cambial da carne suína registrou aumento superior a 25%.