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A quarta-feira (29) começa com leves quedas para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam perdas entre 1,00 e 1,50 pontos por volta das 08h43 (horário de Brasília).
O vencimento março/20 era cotado à US$ 3,85 com baixa de 1,00 ponto, o maio/20 valia US$ 3,90 com queda de 1,25 pontos, o julho/20 era negociado por US$ 3,95 com desvalorização de 1,50 pontos e o setembro/20 tinha valor de US$ 3,93 com perda de 1,25 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, as preocupações com a disseminação do coronavírus na China continuam pesando nos mercados de commodities, já que o número de mortos pelo vírus aumentou acentuadamente para 132, com quase 1.500 novos casos, pressionando Pequim a controlar a doença.
Além disso, o mercado segue no aguardo de sinais de uma retomada da demanda chinesa prometida quando Washington e Pequim assinaram o acordo comercial da Fase 1 em 15 de janeiro.
A terça-feira (28) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro valorizados na Bolsa de Chicago (CBOT), após reverter as quedas do início da manhã. As principais cotações registraram ganhos entre 2,75 e 6,00 pontos ao longo do dia.
O vencimento março/20 foi cotado à US$ 3,86 com valorização de 6,00 pontos, maio/20 valeu US$ 3,92 com elevação de 5,25 pontos, o julho/20 foi negociado por US$ 3,97 com alta de 5,00 pontos e o setembro/20 teve valor de US$ 3,94 com ganho de 2,75 pontos.
Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 1,58% para o março/20, de 1,55% para o maio/20, de 1,28% para o julho/20 e de 0,77% para o setembro/20.
Segundo informações da Agência Reuters, enquanto a soja e o trigo caíram nesta terça-feira ainda sob influência das preocupações sobre o coronavírus e do aguardo por novas movimentações pós-acordo China-EUA, o milho se firmou com o apoio de sinais de perspectivas de exportação crescentes.
Exportadores privados relataram a venda de 124.335 toneladas de milho dos Estados Unidos ao México para entrega na campanha de 2019/20, informou o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Foi a sexta venda instantânea de milho desde 23 de janeiro.
“Fundamentalmente, acho que o milho encontrou alguns compradores mundiais, encontrou apoio e está se recuperando sob demanda”, disse Chuck Shelby, presidente e diretor executivo da Risk Management Commodities, uma corretora em Lafayette, Indiana.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a terça-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas desvalorizações nem valorizações em nenhuma das praças pesquisadas.
Em seu reporte diário, a Radar Investimentos apontou que, o estresse do dólar influenciou na intenção de venda do produtor, que ficou mais calmo nos negócios neste início de semana. “É importante destacar que as exportações, como em 2019, devem ser uma via importante do escoamento da produção”.