Os prêmios do milho seguem recuando no Brasil e subindo na Argentina, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O prêmio de dezembro permaneceu em $ 97/bushel, julho23 para$ 50 cents/bushel e agosto23 em 88 e setembro também a $ 85 cents/bushel”, comenta a consultoria.
“‘Está difícil originar milho no Brasil’ é o comentário que ouvimos de Tradings que tentam completar os seus navios já programados ou fazer novas compras para se preparar para as demandas de janeiro e fevereiro. O que acontece é que com as quedas do dólar e de Chicago, os preços que as Tradings podem oferecer estão longe das pedidas dos vendedores, que, esperam melhores cotações, sabendo dos problemas na Argentina, Europa e China”, completa.
No Paraguai os preços se retraíram um pouco, seguindo CBOT, com demanda limitada. “O cereal manteve preços estáveis no mercado FAS no início da sessão, para depois sofrer pequenas correções devido à retração da CBOT. No restante do mercado os números se mantiveram, embora a demanda por entregas imediatas esteja limitada no momento, com grande parte dos compradores, tanto locais quanto do Brasil, de olho no próximo trimestre”, indica.
Na Argentina os prêmios subiram mais que a queda da CBOT, elevando os preços finais. “O relatório das corretoras de Buenos Aires registrou que o mercado esteve lento. Os prêmios subiram e elevaram os preços finais equivalentes, que terminaram o dia a U$ 282 dezembro, 288 janeiro; demais meses não cotados, assim como os navios Panamax. Houve, porém, cotação para milho Top Off, para fevereiro a US$ 314”, informa.
“Os preços flat do milho recuaram para US$ 305 FOB nos EUA, subiram para US$ 304 FOB Up River, na Argentina e recuaram para USD$ 286 FOB Santos, no Brasil”, conclui.