Milho: dia de leves movimentações

Notícias Agrícolas

Nesta quarta-feira (4), os preços do milho praticados no mercado brasileiro registraram ligeiras movimentações. De acordo com o levantamento realizado pelo economista André Lopes, em Mato Grosso, nas praças de Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis, os preços subiram novamente e encerraram o dia com valorizações de 4,17% e a saca do cereal a R$ 25,00.

Em São Gabriel do Oeste (MS), a cotação também subiu, cerca de 3,70%, com a saca a R$ 28,00 no final do dia. Em contrapartida, na região de Campinas (SP), a queda foi de 1,30%, com a saca a R$ 38,10, já no Oeste da Bahia, a perda ficou em 1,28% e a saca negociada a R$ 38,50. Nas demais praças pesquisadas o dia foi de estabilidade.

Os analistas ponderam que, após o período de recesso, as empresas têm retornado ao trabalho, o que tem deixado o mercado mais movimentado. Contudo, os produtores, que ainda possuem o grão, não estão dispostos a negociar o produto nos atuais patamares. O cenário é o mesmo do lado dos compradores que, tentam forçar os preços para baixo.

De agora em diante, o foco dos participantes do mercado estará voltado à chegada da safra de verão no mercado e o impacto nos preços. A perspectiva é que sejam colhidas mais de 30 milhões de toneladas do cereal na primeira safra. E já há relatos de início de colheita, especialmente no Sul e no Centro-Oeste e em áreas irrigadas no Sudeste.

Enquanto isso, na BM&F Bovespa, as cotações do cereal registraram um dia de queda. Nesta quarta-feira, as principais posições do milho encerraram a sessão com quedas entre 0,03% e 2,41%. O vencimento janeiro/17 era cotado a R$ 37,33 a saca e o março/17 a R$ 35,30 a saca. Já o maio/17 fechou o dia a R$ 34,40 a saca.

O mercado acompanhou, mais uma vez, a queda registrada no dólar nesta quarta-feira. A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 3,2183 na venda, com queda de 1,35%. Os investidores ainda esperam pela ata da reunião do banco central norte-americano, Federal Reserve, e também refletindo aos índices positivos na economia mundial, conforme reportou a Reuters.



Data da Notícia: 05/01/2017
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