Milho caro reduz resultado de agroindústrias e pressiona preços de carnes

DC

A oferta de milho mais barato vai ocorrer somente em janeiro do ano que vem, quando começa a ser colhida a safra da Região Sul. Até lá, as agroindústrias produtoras de frangos e suínos em Santa Catarina seguem tentando um equilíbrio entre custo de produção e preço de venda enquanto amargam rentabilidade perto de zero. Elas tentam elevar preços para o varejo para não ter perdas, mas, por enquanto, têm dificuldades porque o consumidor não está aceitando mais inflação.O presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster, que também é vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc) para o agronegócio, alerta que a crise aguda do milho ainda não acabou. O preço do cereal, que chegou a R$ 60 por saca este ano, está em R$ 41.

A esperança seria a redução do preço com a importação de milho dos EUA, mas a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) postergou a decisão para o início de outubro porque uma transgenia não é licenciada ainda no Brasil.

Para o secretário-adjunto de Agricultura do Estado, Airton Spies, os preços do milho vão cair somente com a safra do Sul, em janeiro. Segundo ele, o milho está caro porque a safra de 2015/2016 foi menor em função do menor preço de mercado do cereal, o clima afetou a safrinha e 55% da produção foi exportada.



Data da Notícia: 30/09/2016
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