Menores demandas externa e interna pressionam cotação do suíno

Cepea

As exportações brasileiras de carne suína in natura diminuíram em maio, interrompendo o movimento crescente de três meses consecutivos. Foram embarcadas 32,5 mil toneladas do produto, redução de 11,5% frente ao volume exportado em abril (36,7 mil toneladas) e de 12,7% sobre o de maio/13 (37,2 mil toneladas) - dados da Secex. As menores vendas externas, combinadas à demanda brasileira desaquecida, geraram um excedente de oferta no mercado nacional, mantendo as cotações internas da carne pressionadas.

Entre 29 de maio e 6 de junho, a carcaça comum suína se desvalorizou 0,3% no atacado da Grande São Paulo, com o quilo do produto a R$ 5,00 nessa quinta-feira, 5. No acumulado de maio, a baixa foi de 3,3%. Para a carcaça especial suína, houve pequena alta de 0,4% nos últimos sete dias, para R$ 5,24/kg nessa quinta - no mês passado, porém, o acumulado foi de queda de 5%.

Para o suíno vivo, os preços tiveram comportamentos distintos entre 29 de maio e 6 de junho, dependendo da região pesquisada. Em São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, o animal se valorizou ligeiro 0,3%, com os Indicadores CEPEA/ESALQ fechando a R$ 3,38/kg e R$ 3,44/kg, respectivamente, nessa quinta-feira. No Paraná, a variação foi negativa em 0,3% no mesmo período, com o Indicador a R$ 3,04/kg na quinta. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, houve valorização de 0,6% nos últimos sete dias - nesses estados, as médias dessa quinta foram de R$ 3,15/kg e R$ 3,03/kg, nesta ordem.



Data da Notícia: 09/06/2014
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