Publicação Exclusiva SI
Os preços do suíno vivo e da carne seguem firmes na maioria das praças pesquisadas pelo Cepea, refletindo a diminuição do número de animais alojados nos últimos meses. Além disso, ainda como resultado da paralisação dos caminhoneiros, frigoríficos reduziram as escalas de abates até terem certeza de que o produto destinado ao mercado externo voltará a ser escoado normalmente.
Entre 26 de fevereiro e 5 de março, o Indicador CEPEA/ESALQ do suíno vivo de São Paulo subiu 2,3%, fechando a R$ 3,56/kg nessa quinta-feira, 5. No Paraná e em Minas Gerais, as altas foram de 2,2% e 1,6%, respectivamente, em igual comparativo, com as médias passando para R$ 3,30/kg e R$ 3,76/kg na quinta. Em Santa Catarina, o Indicador permaneceu estável no período, a R$ 3,26/kg, enquanto no Rio Grande do Sul, a média recuou 0,9% em sete dias, para R$ 3,13/kg.
No atacado, o suporte dos preços vem dos baixos estoques e dos problemas logísticos com o bloqueio de parte das estradas. Nos últimos sete dias, a carcaça comum suína se valorizou 2,2%, a R$ 5,49/kg em média no atacado da Grande São Paulo no dia 5. A carcaça especial apresentou alta de 2,5% no período, passando para R$ 5,72/kg.