Suinocultura Industrial
Os preços do suíno vivo e da carne têm subido no mercado brasileiro. Esse cenário é observado depois de os valores terem registrado os menores patamares do ano entre o final de abril e início de maio. Segundo pesquisadores do Cepea, a recuperação está atrelada principalmente à menor oferta, que reflete tanto a redução do volume produzido quanto a postura retraída de parte dos suinocultores.
A melhora pontual da demanda também influencia o cenário altista. Apesar da entrada da segunda quinzena, quando as vendas tendem a ser menores, indústrias e distribuidoras (do atacado e varejo) vêm buscando refazer os estoques, após o bom volume de vendas durante a semana do Dia das Mães. A chegada do frio em boa parte do País e a diferença recorde entre os preços das carnes suína e bovina também aparecem como estímulos à demanda.
Entre 14 e 21 de maio, os Indicadores CEPEA/ESALQ do suíno vivo subiram expressivos 9,4% em São Paulo e 7,9% no Paraná, fechando a R$ 3,39/kg e a R$ 2,99/kg, respectivamente, nessa quinta-feira, 21. Em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, os Indicadores tiveram altas de 3,3% e 3,9% em igual comparativo, com o quilo a R$ 3,44 e a R$ 2,96, nesta ordem, na quinta. Em Santa Catarina, a variação foi positiva em 1%, com o Indicador passando para R$ 3,00/kg.
No atacado da Grande São Paulo, a carcaça comum suína se valorizou 6,3% entre 14 e 21 de maio, com o quilo do produto cotado a R$ 4,87, em média, no dia 21. Para a carcaça especial, o preço médio subiu 3,9%, a R$ 5,04/kg.