Matrizes de corte: em 2013 o segundo menor volume em seis anos

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Tem vários significados a informação, transmitida pela UBABEF na semana passada, de que o alojamento de matrizes de corte de 2013 somou 46,142 milhões de cabeças.
O primeiro e mais visível é que o volume alojado foi ligeiramente menor que o registrado em 2012 - resultado que, em primeira instância, significa que a capacidade de produção de carne de frango do corrente exercício é inferior à do ano passado.
Não só isso, porém. Pois embora o índice de queda tenha sido mínimo, a redução registrada ocorre pelo segundo ano consecutivo, o que, aparentemente, é inédito no setor.
Em outras palavras, nas poucas ocasiões em que, após um pico de alojamento, houve retrocesso no volume alojado, esse retrocesso sempre ficou restrito a um único ano. Desta vez se estende a um segundo ano consecutivo.
Por fim, a principal constatação que fica é a de que o volume alojado em 2013 se coloca como o segundo menor dos últimos seis anos. Pois, nesse período de tempo relativamente longo, supera apenas o alojamento registrado em 2009, continuando aquém do que foi registrado em 2008.
Como, na prática, o alojamento de um exercício define a capacidade de produção de carne de frango do exercício seguinte, o potencial instalado em 2014 é inferior ao de cinco anos atrás.
Isso, claro, não quer dizer que a carne de frango deste ano ficará limitada ao que foi produzido em 2009 (11% a menos que em 2013), porque a avicultura dispõe de recursos técnicos que possibilitam superar parcialmente esse tipo de limitação. Mas, sem dúvida, o risco de ociosidade do potencial instalado é, novamente, extremamente remoto. E, como em 2013, podem ocorrer momentos de falta do produto.

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Data da Notícia: 20/01/2014
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