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Mato Grosso tem a maior área de soja não transgênica do mundo. Segundo o Instituto Matogrosssense de Economia Agropecuária (Imea), na safra 2015/16 foram 15% da área total plantada no Estado e a meta, para o ciclo atual, é que seja superior a 10% do total semeado.
Diante deste cenário, o Estado lançou iniciativa, com o objetivo de fomentar o cultivo do grão convencional – que não é geneticamente modificado. Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Endrigo Dalcin, a proposta é trazer informações para o produtor rural sobre este nicho de mercado, que “remunera de maneira diferenciada”.
Europa e Japão são consumidores da soja convencional e a China começa a aumentar seu interesse por este tipo de produto. “Toda soja usada para consumo humano na China é não transgênica e isso significa um volume alto”, diz o diretor executivo da trading chinesa Hopefull, Lin Tan.
Grandes produtores de soja como, por exemplo, Estados Unidos e Argentina, não produzem soja convencional. “As tradings estão vindo buscar no Brasil este tipo de soja”, ressalta Davi Eduardo Depiné, diretor de originação da Caramuru Alimentos.