Mato Grosso: produção de milho foi revisada para 26,5 milhões de toneladas
SF Agro
No Mato Grosso, a produção de milho para a safra 2016/2017 foi revisada para 26,5 milhões de toneladas, reajuste este que se fundamenta principalmente no clima favorável ao desenvolvimento das culturas de segunda safra no estado. As informações foram divulgadas pelo Instituo Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Assim, a oferta total de milho referente a safra 2016/2017 está prevista em 26,60 milhões de toneladas. No que diz respeito a oferta do cereal para safra 2015/2016, a mesma se manteve nos mesmos patamares ante a última estimativa. Com relação à demanda para a safra 2016/2017, o cenário previsto oscilou da última estimativa para cá, o consumo de milho no estado tende a aumentar, estão previstos que 4,42 milhões de toneladas do cereal sejam consumidos dentro do estado, aumento de 10,44% em relação ao último levantamento.
“O principal fator que fundamentou este aumento foi, a maior perspectiva de consumo de milho para a produção de etanol na safra 2016/2017”, afirma o Imea. Em relação ao consumo interestadual, a disparada nos preços no ano passado fez com que muitas empresas de outros estados tentassem se proteger de preços elevados e garantir o milho para suas necessidades, de modo que estão previstos consumos de 6,66 milhões de toneladas para a safra 2015/2016 e 6,48 milhões de toneladas para a 2016/2017. Diante disso, para a safra 2015/2016 foram reajustados os dados de exportação para 8,55 milhões de toneladas.
Exportação de milho
Já para a safra 2016/2017, a necessidade de exportação do cereal continua elevada, sendo projetado que 15,04 milhões de toneladas de milho sejam enviadas ao exterior. Assim com a expectativa da oferta mantida e menores previsões de consumo interestadual para a safra 2015/2016, os estoques finais foram projetados em 100 mil toneladas. Já para a safra 2016/2017, apesar da elevação da demanda o aumento da produção esperada para a safra pesou mais sobre o balanço da oferta e demanda do milho de modo que os estoques finais sofreram um aumento de 123% ante ao levantamento de dezembro, ficando estimados em 360 mil toneladas.