Influências da carne de frango na inflação oficial (IPCA) de fevereiro

Ao aumentar 0,84% em relação a janeiro, a inflação oficial (IPCA) de fevereiro passado não teve a mínima participação da carne de frango. Ao contrário. E, neste caso, quem mais contribuiu para que o nível permanecesse relativamente baixo (superior a 1% um ano atrás) foram os cortes de frango, cujo preço – na média nacional – recuou mais de 2% em relação ao mês anterior. O do frango inteiro retrocedeu perto de meio por cento.

Consideradas as 10 regiões metropolitanas acompanhadas pelo IBGE, em apenas três o frango inteiro registrou aumento no mês: Fortaleza, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Já o frango em pedaços registrou aumento (inferior a meio por cento) apenas em Recife. Nas outras nove praças o recuo foi generalizado, chegando a quase 5% no Rio de Janeiro.

Comparativamente a fevereiro de 2022, o frango inteiro aumentou em todas as capitais, desde um mínimo de 5,5% (Belém) a um máximo superior a 22% (Porto Alegre). Mas em grande parte deles o aumento registrado ficou aquém da variação anual registrada no item “alimentação no domicílio”.

Novamente, porém, foi mais significativa a baixa evolução de preços do frango em pedaços. Pois, frente a uma inflação anual de 5,60% e uma variação de 10,51% no item alimentação, os cortes aumentaram apenas 2,61%, registrando ainda variação negativa em Salvador e no Rio de Janeiro.

Fonte: AVICULTURA INDUSTRIAL

Data da Notícia: 13/03/2023
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