Zero Hora
Da França aos EUA, passando pelo Brasil, a indústria da carne reagiu contra o estudo que a aponta como a mais nova vilã do câncer. A Associação da Indústria da Carne Americana (Nami) considera o estudo um “desafio ao senso comum”. Os autores do informe, acusa a Nami, “trituraram os dados para chegar a um resultado específico”. Industriais americanos e franceses recordam que a carne é apenas um dos mais de 940 produtos, dos mais diversos, classificados como provavelmente cancerígenas pela agência especializada da OMS. – Se nos agarrássemos à lista da OMS, ficaria claro que o simples fato de viver na Terra seria um risco de câncer. A ciência tem mostrado que é uma doença complexa. Não é causada apenas por alguns alimentos – rebate a Nami. (...) A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa as agroindústrias da avicultura e da suinocultura do Brasil, destaca que os produtos cárneos processados feitos no país são seguros e seguem as mais rígidas normas internacionais de segurança alimentar. A ABPA salienta que o próprio coordenador do estudo, Kurt Straif, aponta que o risco de desenvolver câncer frente à ingestão de cárneos processados é pequeno. Ele ocorre apenas diante de um consumo descontrolado, em desequilíbrio com uma dieta saudável. A ABPA lembra, ainda, que diversos fatores influenciam a ocorrência da doença em questão, como genética, hábitos alimentares, tipos de dieta e outros. (Veja mais em http://bit.ly/1Gv03fN)