Indústria de carne suína deverá recuperar margens no 2º semestre

CarneTec

A indústria brasileira de carne suína deverá recuperar margens no segundo semestre, após um período de altos custos com nutrição que pressionaram negativamente o setor, estimam analistas do Rabobank em relatório.

“A atenuação nos preços do milho no segundo semestre irá aliviar parte da pressão de custos na indústria de carne suína brasileira”, escreveram os analistas no relatório divulgado à imprensa nesta semana. “Combinado com o aumento das exportações e com os preços de suínos mais elevados, isso irá apoiar a recuperação de margem.”

A expansão da produção não é esperada para este ano, conforme a indústria já sinalizava. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) disse na terça-feira (12) que a produção de carne suína neste ano deve ficar estável em relação ao ano passado, próxima de 3,6 milhões de toneladas.

O preço do milho tem arrefecido desde a entrada da segunda safra e a expectativa do Rabobank é que caia ainda mais neste ano, trazendo alívio para a indústria de suínos. “No entanto, espera-se que os custos mantenham-se relativamente elevados, embora em níveis mais baixos, em comparação a 2015.”

Preços da carne suína deverão continuar a subir, de forma a repassar o aumento nos custos. Segundo levantamento do Rabobank, em meados de junho, os preços estavam cerca de 20% superiores à média do mês anterior.

Para 2017, o Rabobank espera um cenário político e econômico estável no Brasil. A taxa de câmbio estimada para o final do ano pelo banco, de R$ 3,75/US$, continuará favorecendo a competitividade da carne suína brasileira no exterior.



Data da Notícia: 14/07/2016
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