Valor Econômico, adaptado pela equipe feed&food
A Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) divulgou o seu índice de preços globais de alimentos e em junho o número permaneceu no maior patamar dos últimos anos. Puxado por carnes, lácteos e cereais, o indicador alcançou 175,2 pontos, 1,4% mais que em maio e segundo maior resultado dos últimos 12 meses, abaixo apenas que o de fevereiro (175,5). Em 2016, a média foi de 161,5 pontos.
O grupo com maior valorização foi o dos lácteos: a alta em relação a maio foi de 8,3%. O salto desta categoria foi impulsionado pela redução da oferta de países exportadores, o que também influenciou valorizações de queijos e do leite em pó desnatado.
O indicador da FAO que mede especificamente as oscilações nos mercados de carnes fechou junho com variação positiva de 1,8% sobre maio, diretamente influenciada pela queda das exportações de carne bovina da Oceania e pela ainda sólida demanda global por carne suína.
Do outro lado da balança, a carne de frango continuou em queda em razão de temores com a influenza aviária na Europa, na Ásia e na África.