IAAP: compreensão da epidemiologia do vírus é essencial para aplicar estratégias de controle

Em 2014, a detecção de surtos de um novo vírus da influenza aviária de alta patogenicidade na América do Sul alarmou autoridades e especialistas. Distinto dos vírus da gripe aviária A (H5N1) previamente observados na Ásia, esse novo agente pertence ao grupo “Eurasian H5 clade 2.3.4.4”, representando um desafio adicional para a saúde animal e humana na região. A influenza aviária é uma das enfermidades mais impactantes para a avicultura, impondo a necessidade de notificação imediata às autoridades sanitárias e a implementação de medidas de controle rigorosas para evitar sua disseminação.

Os vírus da influenza aviária, membros da família Orthomyxoviridae, são caracterizados por sua capacidade de mutação e recombinação genética, o que pode resultar em variantes virais com diferentes graus de patogenicidade. A origem desses vírus está associada às aves silvestres aquáticas, que servem como reservatório natural e contribuem para a diversidade genética dos vírus da gripe aviária.

A identificação precoce de surtos de influenza aviária é crucial para a implementação rápida de medidas de controle, visando proteger tanto a saúde das aves quanto a saúde pública. Além disso, a colaboração entre os países da região é fundamental para o monitoramento constante da doença e a adoção de estratégias de prevenção eficazes.

Fonte: Camila Santos Agrimídia

Data da Notícia: 22/03/2024
O SINDICARNE / ACAV / AINCADESC utiliza cookies para a geração de estatísticas nos acessos do site, essas informações são armazenadas em caráter temporário exclusivamente para esta finalidade. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com o monitoramento.